24 outubro 2013

Adrenalina - parte 1

Isto aconteceu à duas semanas atrás mas só consegui escrever agora.


Isto foi tudo mais uma daquelas histórias intensas e inesquecíveis.
Tudo aconteceu de noite, sob a "luz" do luar num ambiente misterioso e sereno. A noite calma contrastava com o turbilhão de pensamentos e sentimentos dentro do meu corpo.
Tudo começou com um encontro de amigos vários, pois lembro-me que vi várias caras, uns eram do básico, outros do secundário, outros da faculdade, outros dos clubes, alguns amigos... e eu. Simplesmente apareceram do nada, reunidos numa espécie de pátio, quarto ou um lugar qualquer e já não nos víamos à muito tempo por isso decidimos organizar uma festa. Combinado!
Aqui é que o drama começa! Estava numa aldeia onde pensava que era dominada por nós, eu e o meu grupo de amigos numa espécie de "esta aldeia é toda nossa!", mas mais tarde percebi que não e ainda assim foi como se fosse nossa e para os nossos dramas adolescentes.
A festa estava a decorrer no largo da aldeia (tal e qual como na santa terrinha), mas dei por mim longe da festa e perto de casa. Partilhava o quarto com uma rapariga, a minha irmã (diria eu), mas não sei dizer quem era ou como era. Estava então sozinha junto da minha casa e sentia a pequena brisa do vento nos meus braços e conseguia ouvir o som da música lá em baixo no centro. De repente, assim do nada apareceu o Bruno, não sei porquê, não sei o que ele queria ou porque raio estava ali. Da mesma maneira que inconscientemente me perguntei porque razão ele ali estava, estúpida e sem saber como explicar porquê, comecei a pensar que para um rapaz e uma rapariga estarem sozinhos, longe dos olhares e da agitação da festa era porque algo que secreto teria de acontecer, por isso comecei a sentir a adrenalina a crescer dentro de mim de modo a congelar o meu cérebro de modo a fazer coisas irracionais. Percebi que queria fazer algo maluco, algo que nunca teria coragem de fazer e algo de que me viesse a arrepender. Já tinha gostado dele à uns anos atrás mas não tinha acontecido nada entre nós e senti que agora era a oportunidade de arriscar tudo, fazer o que antes não pude fazer e não tinha coragem. Beijei-o e depois tentamos esgueirar-mo-nos para dentro do quarto. Abri a porta da casa, passamos pelo corredor e entramos na porta ao fundo, na direita. No quarto, continuamos a beijar-mo-nos e ele tirou a t-shirt. Já não me consigo lembrar se tínhamos a luz do quarto acesa ou apagada.

Continua...

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